Aneurismas de Aorta
Cirugião cardiovascular em São Paulo
Introdução
A aorta é a maior artéria do corpo humano e sua função é transportar o sangue do coração para o restante do organismo. Quando há uma dilatação anormal em algum segmento dessa artéria — seja no tórax ou no abdômen — estamos diante de um aneurisma de aorta, uma condição silenciosa, mas potencialmente grave.
Na maioria dos casos, o aneurisma se desenvolve de forma lenta e sem sintomas. No entanto, se não tratado, pode crescer progressivamente até o ponto de ruptura, o que representa um risco elevado de complicações graves e até morte súbita.
O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames de imagem e o tratamento pode variar de acordo com o tamanho, a localização e a evolução do aneurisma. Em casos indicados, a cirurgia é a melhor forma de prevenção de complicações.
O Dr. Samuel Steffen é especialista em procedimentos de correção de aneurismas de aorta, com atuação nos principais hospitais de São Paulo e experiência em técnicas modernas e seguras, incluindo abordagens minimamente invasivas e cirurgias com ou sem circulação extracorpórea.
principais causas e fatores de risco
Os aneurismas de aorta geralmente se desenvolvem de forma silenciosa ao longo dos anos e estão associados a alterações na estrutura da parede da artéria, que perde sua elasticidade e resistência. Diversos fatores podem contribuir para o surgimento dessa dilatação anormal.
Causas mais comuns incluem:
- Aterosclerose (acúmulo de gordura nas artérias): principal causa em adultos, promove o enfraquecimento da parede da aorta.
- Hipertensão arterial crônica: aumenta a pressão sobre as paredes da aorta, favorecendo o surgimento de aneurismas.
- Doenças genéticas ou hereditárias: como a Síndrome de Marfan, Loeys-Dietz ou Ehlers-Danlos, que afetam o tecido conjuntivo e tornam a parede da aorta mais frágil.
- Traumas torácicos graves: como acidentes automobilísticos.
- Inflamações ou infecções na parede da artéria (aortite infecciosa ou autoimune), em casos mais raros.
Fatores de risco mais frequentes:
- Idade acima de 60 anos
- Sexo masculino
- Histórico familiar de aneurisma
- Tabagismo
- Colesterol alto
- Sedentarismo
- Diabetes mellitus
A identificação precoce dos fatores de risco e o controle das comorbidades são essenciais para prevenir a progressão do aneurisma e reduzir o risco de complicações graves.
sinais de alerta e quando investigar
Na maioria dos casos, os aneurismas de aorta não causam sintomas até atingirem um tamanho avançado ou apresentarem risco iminente de ruptura. Por isso, são frequentemente descobertos de forma incidental, durante exames de imagem realizados por outros motivos.
Ainda assim, alguns sinais de alerta podem indicar a presença ou evolução de um aneurisma e devem ser levados a sério:
- Dor persistente no peito, abdômen ou costas, especialmente se for profunda e não melhorar com analgésicos comuns
- Sensação de pulsação anormal no abdômen
- Falta de ar ou dificuldade para respirar, em aneurismas torácicos
- Rouquidão, tosse seca ou dificuldade para engolir, quando o aneurisma pressiona estruturas próximas
- Queda repentina da pressão arterial com dor intensa, o que pode indicar ruptura (emergência médica)
Você deve investigar a possibilidade de aneurisma se:
- Tem histórico familiar da condição
- Já foi diagnosticado com aterosclerose ou doença arterial periférica
- É fumante ou ex-fumante com mais de 60 anos
- Possui hipertensão mal controlada ou doenças genéticas que afetam o colágeno
- Já passou por traumas torácicos importantes
A avaliação por um especialista e a realização de exames como ecocardiograma, tomografia ou ressonância magnética são fundamentais para confirmar o diagnóstico e decidir o melhor momento para o tratamento.
tipos de aneurisma: torácico e abdominal
Os aneurismas da aorta são classificados de acordo com a localização da dilatação na artéria. Os dois tipos mais comuns são:
-
Aneurisma de Aorta Torácica
Acontece na parte da aorta que passa pelo tórax, logo após sair do coração. Pode atingir diferentes segmentos: aorta ascendente, arco aórtico ou aorta descendente torácica.
Sintomas possíveis incluem:
- Dor no peito ou nas costas
- Rouquidão ou tosse persistente
- Dificuldade para respirar ou engolir, em casos mais avançados
Fatores de risco frequentes:
- Hipertensão arterial
- Doenças genéticas do tecido conjuntivo (ex: Síndrome de Marfan)
- Aortites (inflamações da aorta)
-
Aneurisma de Aorta Abdominal (AAA)
É o tipo mais comum, localizado na porção da aorta que atravessa o abdômen. Em estágios iniciais, costuma ser assintomático.
Sintomas possíveis incluem:
- Dor abdominal ou lombar persistente
- Sensação de massa pulsátil no abdômen
- Sintomas apenas quando há crescimento rápido ou risco de ruptura
Fatores de risco frequentes:
- Tabagismo
- Idade acima de 60 anos
- Aterosclerose e histórico familiar
A identificação do tipo de aneurisma é fundamental para definir o melhor plano de tratamento e o momento ideal da intervenção. O Dr. Samuel Steffen é especialista na abordagem cirúrgica de ambos os tipos, com técnicas modernas e alta precisão.
Tratamentos disponíveis
O tratamento dos aneurismas de aorta depende do tamanho, localização, ritmo de crescimento e condição clínica do paciente. Quando há risco de ruptura ou o aneurisma ultrapassa um determinado diâmetro, a intervenção cirúrgica é indicada como forma de prevenção.
O Dr. Samuel Steffen atua com as técnicas mais modernas e eficazes, oferecendo opções adaptadas a cada caso:
Cirurgia Aberta Convencional
É a técnica tradicional, indicada principalmente para aneurismas grandes ou com anatomia complexa. Envolve a abertura do tórax ou do abdômen, a remoção da parte dilatada da aorta e a substituição por um enxerto sintético.
Vantagens:
- Indicação consolidada para casos complexos
- Longo tempo de durabilidade do enxerto
- Permite correção de forma direta e visual
Indicado para:
- Pacientes com boa condição clínica
- Aneurismas rotos ou sintomáticos
- Aneurismas que não se encaixam em técnicas menos invasivas
Cirurgia Endovascular (EVAR/TEVAR)
Método minimamente invasivo que utiliza cateteres introduzidos por punções na virilha para implantar uma endoprótese dentro da aorta, excluindo o aneurisma do fluxo sanguíneo.
Vantagens:
- Recuperação mais rápida
- Menor tempo de internação
- Redução do risco de complicações cirúrgicas
Indicado para:
- Aneurismas com anatomia favorável
- Pacientes idosos ou com comorbidades
- Casos em que o risco da cirurgia aberta é elevado
Técnicas Híbridas
Combinam a cirurgia aberta com a abordagem endovascular em um único procedimento. São utilizadas em casos mais complexos, como aneurismas que envolvem múltiplos segmentos da aorta ou vasos importantes.
Vantagens:
- Permite tratar aneurismas extensos em pacientes de alto risco
- Estratégia individualizada e personalizada
- Maximiza os benefícios de ambas as abordagens
importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento contínuo
O aneurisma de aorta é uma condição que, na maioria das vezes, se desenvolve silenciosamente. Isso significa que, quando os sintomas aparecem, o quadro já pode estar em estágio avançado ou com risco iminente de complicações graves, como a ruptura — uma emergência médica com alta mortalidade.
Por isso, o diagnóstico precoce é essencial. A realização de exames de imagem, como ecocardiograma, angiotomografia ou ressonância magnética, permite detectar o aneurisma ainda em fase inicial, quando há tempo hábil para planejamento e tratamento seguro.
Além disso, mesmo nos casos em que a cirurgia não é imediatamente indicada, o acompanhamento contínuo com um cirurgião cardiovascular é fundamental para:
- Monitorar o crescimento do aneurisma
- Controlar fatores de risco como pressão arterial, colesterol e tabagismo
- Definir o momento ideal para a intervenção
- Prevenir desfechos graves por meio de vigilância ativa
Com um seguimento médico adequado, é possível evitar a ruptura e oferecer ao paciente opções de tratamento menos invasivas e mais eficazes.
O Dr. Samuel Steffen orienta cada paciente com clareza, segurança e empatia, acompanhando de perto a evolução do quadro e garantindo que nenhuma decisão seja tomada sem o devido planejamento.
Como o Dr. Samuel Atua
O tratamento de aneurismas de aorta exige precisão, planejamento detalhado e tomada de decisão baseada em evidências — e é exatamente com esse compromisso que o Dr. Samuel Padovani Steffen conduz sua prática.
Com formação no InCor-FMUSP e atuação como chefe de equipe da Rede D'Or São Paulo, o Dr. Samuel é especializado em cirurgias de alta complexidade, incluindo abordagens abertas, endovasculares e técnicas híbridas para aneurismas torácicos e abdominais. Cada caso é avaliado individualmente, levando em conta exames de imagem avançados, quadro clínico e estilo de vida do paciente.
Seu diferencial vai além da técnica: o acompanhamento próximo e acessível faz com que o paciente se sinta seguro em todas as etapas — desde o diagnóstico até o pós-operatório de longo prazo. O Dr. Samuel também oferece acesso direto ao paciente, garantindo uma comunicação fluida e decisões compartilhadas.
Combinando tecnologia, empatia e uma formação acadêmica de excelência, o Dr. Samuel busca o melhor desfecho possível em cada caso, sempre com foco na vida, na segurança e na tranquilidade do paciente.
Sobre o profissional
Dr. Samuel Steffen
Cirurgião Cardiovascular CRM-SP: 153147 | RQE: 106144
Dr. Samuel Padovani Steffen é Cirurgião Cardiovascular com formação sólida pelo Instituto do Coração (InCor – FMUSP) e doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Atua como chefe de equipe em um dos maiores hospitais de São Paulo e é especialista em procedimentos de alta complexidade, com destaque para a Cirurgia Cardíaca Robótica, a Revascularização do Miocárdio e a Plastia Valvar.
Com foco em acolhimento, empatia e comunicação direta com o paciente, oferece um atendimento resolutivo, humanizado e tecnicamente atualizado. Sua missão é tratar com excelência e devolver ao paciente a tranquilidade de viver com mais saúde e qualidade de vida.
Dúvidas frequentes
Aneurisma de aorta sempre causa sintomas?
Não. Na maioria dos casos, o aneurisma é assintomático e só é descoberto em exames de imagem feitos por outros motivos. Por isso, o diagnóstico precoce e o acompanhamento médico são fundamentais.
Todo aneurisma precisa ser operado?
Não. A necessidade de cirurgia depende do tamanho, da localização e da velocidade de crescimento do aneurisma, além do perfil clínico do paciente. Aneurismas pequenos podem ser apenas monitorados com exames periódicos.
O aneurisma pode romper sem aviso?
Sim. A ruptura de um aneurisma pode ocorrer sem sintomas prévios e é uma emergência médica grave. Por isso, o acompanhamento regular é essencial para indicar a cirurgia no momento certo e evitar esse risco.
A cirurgia sempre exige abrir o tórax ou o abdômen?
Não. Em muitos casos, especialmente com aneurismas abdominais ou torácicos descendentes, é possível utilizar a cirurgia endovascular, um método minimamente invasivo com recuperação mais rápida.
Quanto tempo dura a recuperação após a cirurgia?
Depende da técnica utilizada. Na cirurgia endovascular, a recuperação pode levar de 1 a 2 semanas. Já na cirurgia aberta, o tempo médio de recuperação completa é de 4 a 8 semanas.
Quem tem aneurisma precisa de acompanhamento para o resto da vida?
Sim. Mesmo após o tratamento cirúrgico, é necessário fazer acompanhamento regular com o cirurgião cardiovascular, especialmente para monitorar a prótese e prevenir a formação de novos aneurismas.