Transplante Cardíaco

Cirugião cardiovascular em São Paulo

Introdução

O transplante cardíaco é um procedimento de alta complexidade indicado para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, que já não respondem mais ao tratamento clínico ou cirurgias convencionais. Nesses casos, substituir o coração doente por um coração saudável, proveniente de um doador compatível, pode ser a única alternativa para restaurar a função cardíaca e oferecer uma nova chance de vida.


Apesar de ser um procedimento desafiador, o transplante evoluiu muito nas últimas décadas e, com os avanços na seleção de pacientes, técnicas cirúrgicas e imunossupressão, tornou-se uma opção segura e com resultados duradouros em centros especializados.


O Dr. Samuel Steffen possui formação específica em Transplante Cardíaco e Assistência Circulatória Mecânica pelo Instituto do Coração (InCor – FMUSP) e atua com excelência no cuidado de pacientes em estágios avançados de insuficiência cardíaca, desde a avaliação para inclusão em fila até o pós-transplante de longo prazo.


Mais do que uma cirurgia, o transplante é um processo contínuo que exige acompanhamento rigoroso, equipe multidisciplinar e, acima de tudo, um vínculo de confiança entre médico e paciente.

quando o transplante cardíaco é indicado

O transplante cardíaco é indicado em casos de insuficiência cardíaca avançada, quando o coração já não consegue bombear sangue de forma eficaz, mesmo com o uso de medicamentos ou outros tratamentos cirúrgicos. Trata-se de uma alternativa para pacientes que esgotaram as opções terapêuticas convencionais e continuam apresentando sintomas graves e risco de morte.


As principais indicações incluem:

  • Insuficiência cardíaca congestiva em estágio terminal, refratária ao tratamento medicamentoso
  • Cardiomiopatias dilatadas ou isquêmicas graves, com comprometimento importante da função cardíaca
  • Doenças cardíacas congênitas complexas, sem possibilidade de correção cirúrgica efetiva
  • Miocardites fulminantes ou doenças inflamatórias severas do músculo cardíaco
  • Disfunção de próteses valvares ou dispositivos mecânicos, em pacientes já operados

Além do quadro clínico, a decisão de indicação ao transplante leva em consideração a idade, função de outros órgãos, presença de comorbidades e suporte social. O paciente deve ser avaliado por uma equipe multidisciplinar especializada, que irá definir se há condições clínicas e emocionais para passar por todas as fases do processo — incluindo fila de espera, cirurgia e acompanhamento a longo prazo.



O Dr. Samuel Steffen acompanha de perto cada etapa dessa jornada, com atuação ética, humanizada e altamente especializada, proporcionando ao paciente o suporte necessário para tomar decisões seguras em um dos momentos mais importantes da vida.

critérios para entrar na fila de transplante

A inclusão na fila de transplante cardíaco é um processo criterioso, que envolve avaliação clínica completa e parecer favorável de uma equipe especializada. A fila é regulada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), do Ministério da Saúde, que organiza a distribuição de órgãos de forma ética, técnica e regionalizada.


Para que um paciente seja incluído na fila, é necessário atender a alguns critérios fundamentais:


1. Diagnóstico confirmado de insuficiência cardíaca avançada
O paciente deve apresentar disfunção cardíaca grave e refratária, sem resposta adequada aos tratamentos clínicos ou cirúrgicos disponíveis.


2. Avaliação multidisciplinar
A decisão é feita por uma equipe composta por cardiologista, cirurgião cardiovascular, psicólogo, assistente social, nutricionista e outros profissionais. Avalia-se a condição clínica, emocional e social do paciente.


3. Ausência de contraindicações absolutas
Não pode haver doenças graves ativas que impeçam o transplante, como infecções sem controle, câncer em atividade, disfunção grave de outros órgãos ou dependência de substâncias sem tratamento.


4. Adesão ao tratamento e acompanhamento
O paciente precisa demonstrar capacidade de seguir orientações médicas, comparecer aos retornos e manter o uso correto das medicações após o transplante.


5. Apoio familiar e estrutura de cuidado
É importante que o paciente tenha rede de apoio para os cuidados pós-operatórios, que exigem dedicação, acompanhamento frequente e vigilância contínua.


Após a aprovação, o paciente é inscrito na lista de espera do SNT e aguarda a disponibilidade de um órgão compatível, levando em consideração fatores como tipo sanguíneo, peso, urgência clínica e tempo em lista.

O Dr. Samuel Steffen acompanha pessoalmente todo esse processo — da avaliação inicial à cirurgia e ao acompanhamento pós-transplante — garantindo suporte contínuo, acolhimento e orientação clara em cada etapa.

como funciona o procedimento cirúrgico

O transplante cardíaco é uma cirurgia de alta complexidade, que substitui o coração doente por um coração saudável, proveniente de um doador com morte encefálica. Todo o processo exige agilidade, organização e precisão, e é realizado por uma equipe altamente treinada em centros especializados.



Veja como funciona o procedimento, passo a passo:

  • 1. Notificação e Preparação do Receptor

    Quando um órgão compatível é identificado, a equipe médica entra em contato com o paciente. Ele deve se dirigir imediatamente ao hospital, onde passará por exames para confirmar sua condição clínica e viabilidade da cirurgia.

  • 2. Anestesia e Início da Cirurgia

    O paciente é levado ao centro cirúrgico, onde recebe anestesia geral. A cirurgia é realizada com o uso de circulação extracorpórea (máquina coração-pulmão), que mantém a oxigenação do sangue enquanto o coração é trocado.

  • 3. Retirada do coração doente

    O cirurgião remove o coração comprometido e prepara o local para receber o novo órgão. Nesse momento, a sincronia entre as equipes de captação e implante é fundamental para manter o tempo de isquemia (tempo fora do corpo) o mais curto possível.

  • 4. Implante do novo coração

    O coração doado é suturado à estrutura cardíaca do paciente com máxima precisão. As conexões das câmaras cardíacas e dos grandes vasos são feitas com delicadeza para garantir o funcionamento adequado.

  • 5. Retomada da circulação e verificação da função do novo coração

    Após o implante, o novo coração começa a bater espontaneamente ou com leve estímulo. A equipe testa a função do órgão, ajusta medicações e, quando tudo está estável, o paciente é encaminhado à UTI para monitoramento intensivo.

O transplante dura, em média, 4 a 6 horas e requer toda uma estrutura hospitalar especializada, com suporte intensivo no pós-operatório e acompanhamento rigoroso nas semanas e meses seguintes.



O Dr. Samuel Steffen atua com excelência em todas as etapas do transplante cardíaco, com foco em segurança, precisão cirúrgica e cuidado humano — desde o preparo até o retorno à qualidade de vida.

Tratamentos disponíveis

O pós-operatório do transplante cardíaco é uma fase crítica e essencial para o sucesso a longo prazo do procedimento. Após a cirurgia, o paciente é levado à Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permanece sob monitoramento contínuo para garantir a estabilidade clínica e a adaptação do novo coração.


Cuidados imediatos incluem:

  • Monitoramento intensivo das funções vitais e cardíacas
  • Uso de medicações imunossupressoras para evitar rejeição
  • Controle rigoroso de infecções
  • Suporte nutricional, respiratório e fisioterapêutico

Nas primeiras semanas, o organismo passa por uma adaptação delicada. A equipe médica realiza exames frequentes, incluindo ecocardiogramas, biópsias endomiocárdicas e exames laboratoriais para acompanhar o funcionamento do enxerto e ajustar o tratamento.



Principais riscos no pós-transplante

Apesar dos avanços médicos, o transplante envolve riscos que precisam ser monitorados de perto:

  • Rejeição aguda ou crônica do órgão transplantado
  • Infecções, devido ao uso contínuo de imunossupressores
  • Disfunções renais ou hepáticas, como efeito colateral de medicações
  • Complicações vasculares ou trombóticas
    Doença vascular do enxerto, uma complicação tardia que pode comprometer o coração transplantado

Acompanhamento contínuo

O acompanhamento a longo prazo é parte fundamental do sucesso do transplante. O paciente deve comparecer regularmente às consultas, realizar exames de controle e manter uso rigoroso dos imunossupressores, além de adotar hábitos saudáveis e manter uma rotina disciplinada.


O Dr. Samuel Steffen oferece um acompanhamento próximo e acessível, com foco em detecção precoce de complicações, adaptação segura ao novo coração e qualidade de vida real no pós-transplante.

rejeição e uso de imunossupressores

Após o transplante cardíaco, o maior desafio do organismo é reconhecer o novo coração como parte do corpo. Naturalmente, o sistema imunológico identifica o órgão transplantado como algo "estranho" e pode tentar combatê-lo — esse processo é chamado de rejeição.


Para evitar isso, o paciente precisa usar medicações imunossupressoras continuamente. Esses medicamentos reduzem a resposta do sistema imune, permitindo que o novo coração funcione normalmente sem ser atacado.


Tipos de rejeição

  • Rejeição aguda: pode ocorrer nas primeiras semanas ou meses após o transplante. É geralmente detectada por exames e tratada com ajuste das medicações.
  • Rejeição crônica: é mais lenta e progressiva, podendo surgir ao longo dos anos. Requer acompanhamento contínuo e ajustes terapêuticos.

A rejeição pode ser silenciosa, por isso são feitos exames de rotina, como biópsias cardíacas, especialmente nos primeiros meses, para detectar alterações precoces antes que surjam sintomas.


Uso de imunossupressores

Os principais medicamentos imunossupressores incluem ciclosporina, tacrolimus, micofenolato e corticoides. O uso é individualizado e precisa ser rigorosamente seguido, pois a interrupção ou uso irregular pode levar à rejeição grave e até perda do enxerto.


Importante:

  • A dosagem é ajustada com base em exames de sangue e resposta do organismo.
  • O uso prolongado pode gerar efeitos colaterais, como maior risco de infecções, alterações renais ou metabólicas — todos monitorados de perto pela equipe médica.



O Dr. Samuel Steffen orienta seus pacientes de forma clara e próxima, garantindo que cada um compreenda a importância do tratamento e receba suporte contínuo para viver com segurança, estabilidade e qualidade após o transplante.

qualidade de vida e perspectivas após o transplante

Com os avanços na medicina, o transplante cardíaco tornou-se uma alternativa cada vez mais eficaz e segura para pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Quando bem indicado e acompanhado de forma adequada, o procedimento oferece grande melhoria na qualidade de vida e na sobrevida a longo prazo.


Após o período de recuperação e adaptação ao uso de imunossupressores, muitos pacientes conseguem retomar atividades cotidianas com autonomia, como trabalhar, estudar, viajar e praticar exercícios físicos leves ou moderados — sempre com orientação médica.

Entre os principais benefícios estão:

  • Alívio completo ou significativo dos sintomas da insuficiência cardíaca
  • Aumento da capacidade funcional e disposição no dia a dia
  • Redução de internações e complicações clínicas
  • Retomada da autoestima e da convivência social
  • Melhora do bem-estar emocional e psicológico

Com o acompanhamento próximo e disciplinado, é possível alcançar bons resultados por muitos anos. A sobrevida média após o transplante é superior a 10 anos, podendo ultrapassar duas décadas em pacientes bem acompanhados e comprometidos com o tratamento.



O Dr. Samuel Steffen atua com foco na longevidade e no bem-estar dos seus pacientes transplantados, oferecendo suporte contínuo, escuta ativa e vigilância médica de excelência — porque transplantar é mais do que salvar uma vida: é devolver a liberdade de vivê-la com plenitude.

Como o Dr. Samuel Atua

O transplante cardíaco é uma jornada complexa, que exige muito mais do que técnica cirúrgica — exige preparo, sensibilidade e presença real. É com esse olhar completo que o Dr. Samuel Padovani Steffen conduz sua atuação junto aos pacientes com insuficiência cardíaca avançada.



Especializado em Transplante Cardíaco e Assistência Circulatória Mecânica pelo Instituto do Coração (InCor – FMUSP), e com doutorado em Medicina pela USP, o Dr. Samuel possui uma formação sólida e experiência prática em todas as etapas do processo — desde a avaliação inicial para inclusão em fila até o acompanhamento pós-operatório de longo prazo.


Mais do que realizar a cirurgia com precisão, o Dr. Samuel constrói um vínculo próximo com o paciente e sua família, oferecendo acesso direto ao médico, clareza nas orientações e acompanhamento contínuo, respeitando o tempo, os medos e as conquistas de cada pessoa.


Sua missão é garantir que o paciente se sinta seguro, compreendido e amparado em todas as fases — antes, durante e depois do transplante — com o objetivo de proporcionar não apenas a sobrevivência, mas uma vida plena, funcional e com qualidade.

Sobre o profissional

Dr. Samuel Steffen

Um desenho em preto e branco de um estetoscópio em um fundo branco.

Cirurgião Cardiovascular CRM-SP: 153147 | RQE: 106144

Dr. Samuel Padovani Steffen é Cirurgião Cardiovascular com formação sólida pelo Instituto do Coração (InCor – FMUSP) e doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Atua como chefe de equipe em um dos maiores hospitais de São Paulo e é especialista em procedimentos de alta complexidade, com destaque para a Cirurgia Cardíaca Robótica, a Revascularização do Miocárdio e a Plastia Valvar.


Com foco em acolhimento, empatia e comunicação direta com o paciente, oferece um atendimento resolutivo, humanizado e tecnicamente atualizado. Sua missão é tratar com excelência e devolver ao paciente a tranquilidade de viver com mais saúde e qualidade de vida.

Dúvidas frequentes

  • Todo paciente com insuficiência cardíaca precisa de transplante?

    Não. O transplante é indicado apenas em casos avançados, quando o paciente já não responde aos tratamentos clínicos e cirúrgicos convencionais. Antes disso, há diversas opções terapêuticas que devem ser esgotadas.

  • Quanto tempo leva para conseguir um coração compatível?

    O tempo de espera pode variar bastante, dependendo da urgência do caso, do tipo sanguíneo, do peso e da compatibilidade com o doador. Alguns pacientes esperam semanas, outros, meses. A fila é regulada pelo Sistema Nacional de Transplantes.

  • O coração novo pode ser rejeitado pelo organismo?

    Sim, por isso é fundamental o uso contínuo de imunossupressores e o acompanhamento médico rigoroso. A rejeição pode ser controlada se identificada precocemente, e por isso são realizados exames frequentes no pós-operatório.

  • É possível ter uma vida normal após o transplante?

    Sim. Com o acompanhamento adequado e uso correto das medicações, muitos pacientes voltam a trabalhar, praticar atividades físicas leves e ter uma vida ativa e produtiva. A qualidade de vida costuma melhorar significativamente.

  • O transplante cura a doença cardíaca?

    Ele substitui o coração doente, mas não elimina a necessidade de cuidados. O paciente continuará em acompanhamento constante e deverá seguir hábitos saudáveis, usar medicações e monitorar a função do novo órgão por toda a vida.

  • Quais são os principais cuidados após o transplante?

    Tomar os imunossupressores corretamente, comparecer às consultas, fazer exames regulares, manter boa alimentação, evitar infecções e seguir todas as orientações da equipe médica. A disciplina no pós-transplante é fundamental para o sucesso a longo prazo.

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