Plastia ou Troca Valvares
Cirugião cardiovascular em São Paulo
Introdução
As válvulas cardíacas controlam o fluxo de sangue dentro do coração, abrindo e fechando de forma sincronizada a cada batimento. Quando essas estruturas sofrem alterações — como estreitamento (estenose) ou vazamento (insuficiência) — o funcionamento do coração é comprometido, exigindo, em muitos casos, uma intervenção cirúrgica.
A plastia valvar é uma técnica que permite reparar a válvula do próprio paciente, preservando sua estrutura e função original. Já a troca valvar é indicada quando a válvula está gravemente comprometida e precisa ser substituída por uma prótese, que pode ser biológica (de origem animal) ou mecânica (artificial).
Ambos os procedimentos são altamente eficazes e seguros, com resultados duradouros e significativos na melhora dos sintomas, da função cardíaca e da qualidade de vida.
O Dr. Samuel Steffen realiza plastias e trocas valvares com técnicas atualizadas, incluindo abordagem minimamente invasiva e cirurgia robótica, sempre buscando o melhor desfecho funcional com o menor impacto cirúrgico possível.
Quando é indicada a plastia ou a troca valvar?
A plastia ou troca valvar é indicada quando uma ou mais válvulas cardíacas estão comprometidas a ponto de prejudicar o funcionamento do coração. As válvulas podem apresentar estenose (dificuldade de abrir) ou insuficiência (dificuldade de fechar), provocando sintomas como cansaço, falta de ar, palpitações, inchaço nas pernas e até desmaios.
A indicação da cirurgia ocorre geralmente nos seguintes casos:
- Doenças valvares degenerativas (ex: prolapso da válvula mitral)
- Estenose aórtica severa
- Insuficiência mitral grave
- Endocardite infecciosa com destruição valvar
- Doença reumática com comprometimento das válvulas
- Deterioração de próteses valvares previamente implantadas
A decisão entre realizar uma plastia (reparo) ou uma troca valvar (substituição) depende de fatores como o tipo de lesão, a válvula afetada, idade do paciente, presença de outras doenças e expectativa de vida. Sempre que possível, a plastia é preferida, pois preserva a válvula original e evita o uso de próteses.
diferença entre plastia e troca de válvula
Embora ambos os procedimentos tenham o objetivo de restaurar o funcionamento adequado das válvulas cardíacas, a plastia e a troca valvar são técnicas distintas — cada uma com suas indicações e benefícios específicos.
Plastia Valvar (Reparo da Válvula)
A plastia consiste em corrigir a válvula original do paciente, preservando sua estrutura sempre que possível. Ela é mais comum nas válvulas mitral e tricúspide, especialmente em casos de prolapso ou insuficiência valvar.
Entre suas vantagens estão:
- Menor risco de complicações a longo prazo
- Preservação do funcionamento natural da válvula
- Menor necessidade de anticoagulação contínua
- Maior durabilidade em alguns casos
Troca Valvar (Substituição da Válvula)
A troca valvar é realizada quando a válvula está muito danificada e não pode ser reparada. Nessa técnica, a válvula doente é removida e substituída por uma prótese, que pode ser:
- Biológica (de origem animal – geralmente pericárdio bovino ou valva suína)
- Mecânica (de material sintético, como carbono)
A escolha da prótese depende de fatores como idade, estilo de vida, contraindicações ao uso de anticoagulantes e expectativa de vida do paciente.
Enquanto a plastia é mais fisiológica, a troca é uma solução eficaz e segura quando o reparo não é viável. O Dr. Samuel Steffen realiza ambas as técnicas com precisão e personalização, sempre buscando o melhor resultado para cada paciente.
Como é realizada a cirurgia
A cirurgia para plastia ou troca de válvula cardíaca pode ser realizada por diferentes abordagens, conforme o tipo de válvula acometida, o grau da lesão, a condição clínica do paciente e a experiência da equipe cirúrgica.
De forma geral, o procedimento segue estas etapas:
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1. Avaliação e planejamento cirúrgico
Antes da cirurgia, o paciente passa por exames como ecocardiograma, tomografia e avaliação clínica completa. Com base nesses dados, define-se a melhor abordagem: tradicional, minimamente invasiva ou robótica.
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2. Anestesia e preparo operatório
Indicada para casos selecionados, essa técnica é realizada por pequenas incisões laterais no tórax, evitando a abertura completa do esterno. Oferece menos dor no pós-operatório, menor risco de infecção e recuperação mais rápida, com ótimos resultados em pacientes com lesões específicas.
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3. Acesso ao coração
O cirurgião pode utilizar:
- Cirurgia aberta tradicional, com abertura do esterno (esternotomia)
- Cirurgia minimamente invasiva, com pequenas incisões laterais
- Cirurgia robótica, com auxílio de braços robóticos para maior precisão
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4. Uso ou não de circulação extracorpórea
Em muitos casos, a cirurgia é feita com auxílio da máquina coração-pulmão (circulação extracorpórea), que mantém o sangue oxigenado enquanto o coração é operado. Em situações específicas, a cirurgia pode ser realizada com o coração batendo.
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5. Plastia ou troca valvar
- Se possível, é feita a plastia, com reconstrução da válvula original.
- Quando a plastia não é viável, realiza-se a troca valvar, com substituição por uma prótese biológica ou mecânica.
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6. Finalização e recuperação
Após a correção, o funcionamento da nova válvula é testado. O paciente é encaminhado para a UTI para os cuidados pós-operatórios iniciais.
O Dr. Samuel Steffen atua com técnicas modernas e seguras, sempre priorizando a abordagem menos invasiva possível, com o objetivo de proporcionar uma recuperação mais rápida e melhores resultados clínicos.
Tipos de válvulas utilizadas (biológica ou mecânica)
Válvula Biológica
Feita a partir de tecidos de origem animal (geralmente pericárdio bovino ou valva suína), a válvula biológica é amplamente utilizada por sua boa aceitação pelo organismo.
Vantagens:
- Não exige uso prolongado de anticoagulantes
- Menor risco de sangramentos em longo prazo
- Mais indicada para pacientes com mais de 65 anos, mulheres com desejo de gestação ou pacientes com contraindicação ao uso de anticoagulação
Desvantagens:
- Menor durabilidade (em média, 10 a 20 anos)
- Pode necessitar de nova substituição no futuro
Válvula Mecânica
Produzida com materiais sintéticos altamente resistentes, como carbono pirolítico, a válvula mecânica tem excelente durabilidade.
Vantagens:
- Alta durabilidade (pode durar décadas ou até o resto da vida)
- Boa escolha para pacientes jovens
Desvantagens:
- Necessidade de uso contínuo de anticoagulantes (como varfarina)
- Risco aumentado de sangramentos ou complicações relacionadas à coagulação
A escolha entre válvula biológica ou mecânica é feita de forma individualizada, considerando fatores como idade, estilo de vida, condições clínicas e preferências do paciente. O Dr. Samuel Steffen orienta cada paciente de forma clara e segura, para que a decisão seja tomada com confiança e entendimento de todos os aspectos envolvidos.
Pós-operatório e acompanhamento a longo prazo
A recuperação após uma plastia ou troca valvar é um momento delicado, mas extremamente importante para o sucesso do tratamento. Com os cuidados adequados e acompanhamento próximo, a maioria dos pacientes evolui muito bem e retoma suas atividades com segurança.
Nos primeiros dias após a cirurgia, o paciente permanece internado para monitoramento intensivo na UTI, seguido por alguns dias em ambiente hospitalar até receber alta. O tempo de internação varia de acordo com a técnica utilizada (tradicional, minimamente invasiva ou robótica) e a resposta clínica do paciente.
Em casa, os cuidados incluem:
- Repouso relativo nas primeiras semanas
- Cuidados com a ferida operatória
- Uso correto das medicações, especialmente anticoagulantes (quando necessário)
- Adaptação da rotina com orientação médica
- Alimentação saudável e controle de fatores de risco
O acompanhamento a longo prazo é fundamental, principalmente para pacientes que receberam próteses mecânicas, que exigem controle rigoroso da anticoagulação. O acompanhamento clínico também permite:
- Monitorar a função da nova válvula
- Ajustar medicações
- Prevenir complicações
- Avaliar a retomada segura das atividades
O Dr. Samuel Steffen realiza o seguimento pós-operatório de forma próxima e acessível, garantindo que o paciente tenha suporte em todas as fases da recuperação — com escuta atenta, orientação clara e foco na qualidade de vida.
Como o Dr. Samuel Atua
Na avaliação e tratamento das doenças valvares, o Dr. Samuel Padovani Steffen atua com uma abordagem centrada no paciente, combinando conhecimento técnico, experiência cirúrgica e atenção aos detalhes que fazem a diferença em cada etapa do cuidado.
Com formação no InCor-FMUSP, doutorado em Medicina pela USP e certificação em cirurgia robótica, o Dr. Samuel está preparado para oferecer desde os procedimentos mais tradicionais até as técnicas minimamente invasivas e robóticas — sempre com foco em segurança, preservação funcional e rápida recuperação.
Cada paciente é avaliado de forma individualizada, considerando seu quadro clínico, idade, estilo de vida e expectativas. A decisão entre plastia ou troca valvar, assim como o tipo de prótese, é feita com total transparência e participação do paciente, para que cada escolha seja consciente e segura.
Além da excelência técnica, o diferencial do Dr. Samuel está na forma como se relaciona com seus pacientes: com empatia, clareza e acompanhamento próximo. Ele oferece acesso direto ao paciente, presença em todas as fases do processo e acompanhamento a longo prazo, promovendo um cuidado verdadeiramente humano e resolutivo.
Sobre o profissional
Dr. Samuel Steffen
Cirurgião Cardiovascular CRM-SP: 153147 | RQE: 106144
Dr. Samuel Padovani Steffen é Cirurgião Cardiovascular com formação sólida pelo Instituto do Coração (InCor – FMUSP) e doutorado em Medicina pela Universidade de São Paulo. Atua como chefe de equipe em um dos maiores hospitais de São Paulo e é especialista em procedimentos de alta complexidade, com destaque para a Cirurgia Cardíaca Robótica, a Revascularização do Miocárdio e a Plastia Valvar.
Com foco em acolhimento, empatia e comunicação direta com o paciente, oferece um atendimento resolutivo, humanizado e tecnicamente atualizado. Sua missão é tratar com excelência e devolver ao paciente a tranquilidade de viver com mais saúde e qualidade de vida.
Dúvidas frequentes
Como sei se preciso de uma plastia ou de uma troca de válvula?
Essa decisão depende do tipo e da gravidade da lesão valvar, bem como da válvula afetada. Em muitos casos, o reparo (plastia) é preferido por preservar a válvula original. No entanto, quando há dano extenso, a troca por uma prótese pode ser a melhor opção. O cirurgião avalia cada caso individualmente.
A cirurgia sempre exige abrir o tórax?
Nem sempre. Em casos selecionados, é possível realizar a correção valvar por meio de técnicas minimamente invasivas ou com cirurgia robótica, que utilizam pequenas incisões e proporcionam uma recuperação mais rápida.
Qual é a diferença entre válvula biológica e mecânica?
A válvula biológica é feita de tecido animal e tem a vantagem de não exigir anticoagulação contínua, sendo indicada principalmente para pacientes mais velhos. Já a válvula mecânica é mais durável, mas exige uso contínuo de anticoagulantes para evitar formação de coágulos.
Quanto tempo dura a recuperação?
A recuperação inicial leva em média de 4 a 6 semanas, mas o tempo pode variar conforme a técnica cirúrgica utilizada e o estado geral do paciente. Atividades mais intensas geralmente são retomadas após avaliação médica.
Vou precisar tomar anticoagulante para o resto da vida?
Somente pacientes que recebem válvulas mecânicas precisam de anticoagulação contínua. Em casos de válvulas biológicas ou plastias, o uso de anticoagulantes pode ser temporário ou até dispensado, conforme o caso.
A cirurgia corrige completamente o problema?
Sim, em grande parte dos casos. A plastia ou troca valvar tem alto índice de sucesso e costuma eliminar os sintomas e restaurar a função cardíaca. No entanto, o acompanhamento médico a longo prazo é fundamental para manter os bons resultados e monitorar a saúde da válvula.